sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Antiparkinsonianos


Fármacos Antiparkinsonianos:

Fisiopatologia da doença de Parkinson: Distúrbio motor caracterizado por rigidez, tremor e hipocinesia, instabilidade postural, dificuldade da marcha, acompanhada de demência. Se da pela degeneração dos neurônios na parte compacta da substância negra, ocorrendo deficiência de DA no estriado que controla tônus muscular e coordena os movimentos.

O Parkinsonismo foi caracterizado como um estado de deficiência da DA, a levodopa ( precursor da dopamina) foi utilizada para corrigir essa deficiência, visto que a dopamina não atravessa a barreira hematoencefálica. Cerca de 1-2% da levodopa administrada passam para o cérebro, são captados pelos neurônios dopaminérgicos sobreviventes e convertidos em DA, armazenada e liberada como transmissor.

ü  Inibidor da descarboxilase periférica: carbidopa, benzerazida.

ü  Agonistas dopaminérgicos: Bromocriptina, Pergolida, Piribedil, Ropinirol, Pramipexol: Vantagens: meia-vida mais longa ; menos fenômeno on-off ; menor formação de radicais livres resultantes do metabolismo da DA ( hipótese auto-degeneração).

ü  Inibidor da MAO-B: Selegilinaé um inibidor irreversível. Não potencializa ações da tiramina. Doses altas (>10mg) inibem MAO-ª Metabólitos incluem anfetamina = insônia e ansiedade.

ü  Inibidor da COMT: Entacapona, Tolcapona. Evita metabolismo da LDOPA no TGI.

Associada com LDOPA  + Carbidopa.

ü  Facilitador da dopamina: Amantadina



ü  A biodisponibilidade da levodopa é afetada por esvaziamento gástrico, sofre elevado metabolismo de primeira passagem.

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